Redes de Proteção: por uma internet segura para crianças e adolescentes

O Redes Cordiais reuniu influenciadores, educadores, plataformas digitais e representantes do poder público para discutir maneiras de melhorar a proteção das crianças e adolescentes no ambiente digital. O Redes de Proteção promoveu uma imersão, no Palácio da Justiça, em Brasília, em que esses diversos atores puderam trocar informações sobre segurança digital, mediação parental e educação midiática. 

Os influenciadores produziram e distribuíram conteúdos ensinando sobre ferramentas de controle parental, tempo de tela, uso de dados, saúde mental e envolvimento com grupos radicais. 

“É muito importante que os influenciadores que falam diretamente com crianças e adolescentes possam trocar ideias e impressões e perceber os limites de sua atividade. A segurança pública é dever do Estado, mas é responsabilidade de toda a sociedade”, afirmou o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. 

Como desdobramento do projeto, foi lançado, em parceria com o ITS Rio,  o “Guia para Influenciadores e Comunicadores: como apoiar a proteção de crianças e adolescentes online?”, que pode ser baixado gratuitamente aqui.

A publicação surgiu para oferecer caminhos em um contexto alarmante no Brasil: 42% das crianças e adolescentes já presenciaram discriminação online e 29% delas relataram já ter sido vítimas de situações ofensivas ou perturbadoras, segundo a pesquisa TIC Kids Online 2024.

O guia alerta sobre outras questões emergentes, como o aumento do consumo direcionado por anúncios nas redes sociais e a exposição a padrões irreais de consumo, que afetam diretamente o público infantojuvenil.