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Batemos um papo super com a filósofa, feminista e escritora Djamila Ribeiro sobre racismo, desinformação e discurso de ódio. Djamila contou como é a sua relação com as redes sociais, como lida com os haters e como o mundo digital reproduz o racismo estrutural da nossa sociedade. "Como o racismo é estrutural, ele vai se apresentar em todos os espaços. A gente está em uma sociedade em que as pessoas naturalizaram fazer piadas, ridicularizar as pessoas. Então a gente precisa de um letramento racial, entender que não é engraçado você tirar sarro do cabelo da pessoa, é característica da etnia dela”, analisou Djamila. Para ela, os ataques, assim como as fake news criadas sobre pessoas negras, têm como objetivo aniquilar, reduzir a nada e esvaziar a história daquelas pessoas que de alguma forma incomodam o status quo. Djamila também chamou atenção para a responsabilidade compartilhada nas redes. Cobrou mais atenção das plataformas diante dos ataques de ódio e da desinformação e mais educação e humanidade dos usuários. "Tem que ter cuidado em passar a informação, você tem que ter responsabilidade pelas coisas que passa pra frente. Não é sobre você gostar ou não da pessoa, a gente não está em um concurso de popularidade. Tem que respeitar", observou. O papo está imperdível!
Moradora do Complexo da Maré, Cecília Morais perdeu seu pai para a Covid-19 e para a desinformação. Ao adotar orientações enganosas recebidas pelo WhatsApp, ela viu seu mundo ruir com a morte do pai. O Brasil chega à triste marca de 100 mil mortos pela Covid-19 e nós voltamos a te perguntar: você já parou para pensar em quantas mortes poderiam ter sido evitadas se a desinformação não tivesse tomado conta dos lares brasileiros? O relato de Cecília é mais uma prova das consequências cruéis das fake news. Para dar uma dimensão do que está em jogo, o Redes Cordiais criou a campanha #FakeNewsMata para alertar sobre os efeitos reais da desinformação sobre o novo coronavírus, por meio de dados e depoimentos. Fique de olho nas nossas redes e acompanhe a hashtag #FakeNewsMata.
Bruno Aguiar perdeu seu pai para a Covid-19 e para a desinformação. Motorista de aplicativo, Juraci Junior foi encorajado a ir para as ruas e a não se preocupar com o novo coronavírus por meio de vídeos e mensagens que minimizavam a pandemia. O Brasil chegará hoje à triste marca de 100 mil mortos pela Covid-19. Você já parou para pensar em quantas mortes poderiam ter sido evitadas se a desinformação não tivesse tomado conta dos lares brasileiros? O relato de Bruno é mais uma prova das consequências cruéis das fake news.